quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

7° DIA – ATICO – NAZCA - LIMA (VISÃO JULIANO)



Com o GPS nos mandando para o Monte Fuji, sem sinalização adequada e de noite, entramos na maior cidade e capital do Peru, o país da buzina, sem grandes problemas. O GPS, inexplicavelmente, mesmo na frente do hotel, indicava outro destino. Nada que o tradicional “como hacemos para ir a ...”, no meio do trânsito, em movimento, no sinaleiro, não resolva. Até um peruano do caminhão de lixo nos guiou por um trecho, saindo de sua rota, indicando parte do caminho.

Saímos cedo de Atico, depois de acertadamente não termos prosseguido à noite no dia anterior. Os quase 250 km até Nazca foram iguais aos do trecho anterior, ou seja, com relevo muito acidentado, cheio de curvas e precipícios. Neblina era algo bem possível de termos encontrado também. 4 horas até Nazca.

Em Nazca, o sobrevuelo das famosas “lineas de Nazca” foi muito turbulento, causando uma sensação grande de mal estar, mas ter visto os desenhos lá de cima, e não apenas em fotos ou na televisão, foi muito legal. O custo do passeio é módico (US$ 90 + 25 soles do aeroporto), estando o atendimento da enfermaria incluído no preço.

Voltamos à estrada já depois das 14 horas, sofrendo para chegar em Lima. Muitas cidades no caminho impossibilitam andar mais rápido, fora o movimento intenso de caminhões. (Policiamento intenso, a cada entrada de cidade, com o objetivo de mostrar a presença da polícia, pois são frequentes os assaltos a ônibus que trafegam à noite - após a meia-noite, segundo os policiales. De dia, a sensação é de segurança). O alívio é que, 200 quilômetros antes de Lima começa “una autopista”, com pista dupla, bem sinalizada e com asfalto perfeito. Nela, os peruanos não buzinam, mas andam com luz alta o tempo todo, de noite, não sabendo diferenciar pista esquerda da direita, exigindo atenção redobrada na pilotagem. Quanto à buzina, desde que entramos no Peru, em Tacna, até aqui (1300 km), os motoristas buzinam o tempo todo, pra tudo, e pra nada também. Não dá pra saber, em muitos casos, por quê eles estão buzinando. O barulho é constante e irrita, porque é em todo lugar. Ironicamente, a minha buzina parou de funcionar de novo.

DADOS DA VIAGEM:
09/01/2013
Partida:  6:50h
Chegada:  22:00h
Distância:  701 km
Consumo médio: 16 km/l
Temperatura Mínima/Máxima: 22/38°C
Trajeto: Panamerica Sur

Hospedagem: Allpa Hotel, em Miraflores – Avaliação: Excelente /Preço: bom (reserva – ventas@allpahotel.com)
Postos de Combustível:  Encontrados a distâncias seguras. Aceitam US$ e Cartão de crédito;




Costa Peruana



Resultado das inúmeras e fechadas curvas

Nazca - Pássaro

Nazca - Macaco

Nazca - Colibri

3 comentários:

  1. Filhote, tudo bem que o negocio é a viagem de moto, mas capricha mais nas fotos ou para de beber! Macaco, colibri? Ta parecendo um canto de buraco seco no asfalto a imagem destas tuas fotos! Meu primo Joao ta ai no Peru pegando onda nesta costa, veja se manda umas fotos dele pra mae dele ficar mais tranquila, ok? Abracos, algodao na orelha e boa viagem! G. Wolff

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    1. O cara que me tomou os US$ 90 falou que os bichos estavam lá, só tinha que apertar bem os olhos que via.

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  2. Em Lima, quem buzina mais forte leva...
    Abraço e boa viagem.

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